Os órgãos internos de seu aparelho reprodutor também estão submetidos a
esse intenso processo de transformação que afeta todo o seu corpo.
Ali está
sendo formada sua capacidade reprodutora, na qual intervém uma série de órgãos
que não são vistos, mas que cumprem uma importante missão:
Canais deferentes: são a continuação dos epidídimos e trata-se de finos
canais que podem medir até 40 centímetros, pelos quais os espermatozoides que
amadureceram iniciam sua ascensão até as vesículas seminais.
Dali, entram na
próstata para desembocar na uretra.
Epidídimos: são as estruturas que recebem os espermatozoides evacuados
do testículo. Tem a forma de meia-lua e estão situados na parte de trás, em
cima do testículo.
São formados pelo agrupamento de pequenos tubos, os vasos
seminíferos.
Glândulas de Cowper: são dois pequenos órgãos que se encontram debaixo
da próstata, cuja função é segregar um líquido que se verte na uretra quando
acontece a excitação sexual. Essa secreção limpa a uretra e a lubrifica para
facilitar a ejaculação. Nessa secreção pode conter espermatozoides. Portanto,
se houver penetração, pode acontecer uma gravidez ainda que a ejaculação
aconteça fora da vagina.
Próstata: é uma glândula localizada entre a bexiga, a uretra e o reto.
A
urina e o sêmen podem se misturar?
Na próstata se bifurca a via seminal e a urinária, então, a princípio,
as trajetórias do sêmen e da urina fluem de forma paralela pela uretra até seu
exterior. Mas ambos os líquidos nunca se unem, porque existem válvulas que
abrem ou fecham segundo lhes convenha.
Uretra: é o canal final das vias genitais. Estende-se chegando a um
corpo exterior, o pênis.
A uretra conduz o sêmen e a urina até o meato urinário
para expulsá-los para o exterior.
Vesículas seminais: são bolsas ou sacos situados debaixo da bexiga
urinária. Acolhem os espermatozoides maduros e se encarregam de fabricar um
líquido viscoso, a porção seminal, para que os espermatozoides possam se
proteger, nutrir-se e deslocar-se facilmente.
Fonte: Sexo na adolescência: Descobrindo os garotos. São Paulo: Ciranda
Cultural, 2011.
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